18.8.09

Na hora em que as tuas mãos marcarem a minha carne branca e pura venda-me.

Venda-me para que eu nao me hipnotise pelo ato com que me levas á loucura.

Venda-me para que eu não me apaixone pelo teu corpo ao ve-lo louco suado e entrelaçado no meu.

Venda-me para que meus olhos não se viciem nas tuas mãos quando elas estiverem com o chicote marcando com vergões encarnados na minha pele quase de cetim.

Venda-me para que meus olhos nao visualizem a beleza da minha entrega a ti e aos teus desejos...

Venda-me, assim a cada vez que te vais os meus olhos não poderam reclamar por aquilo que nao viram,
mas a cada vez que voltes as unicas saudades guardadas em mim seja a memoria das marcas um dia deixadas por ti em meu corpo...

Assim ficarei vendada, ate que voltes de novo e me tires a venda...