Na pele de uma Vampira
Quando a noite vem,só e fria,eu fico a imaginar o infinito desta minha curta vida,que promete ser distante;a fome por um ser fresco apodera-se da minha mente.
Mas a pena de tirar uma vida ,mistura-se nesse cração ainda quente.
A necessidade choca com a ética.
A solidão morbida submerge.Tenho nas minhas mãos o poder de dar a vida eterna,mas
será justo dar vida já morta?
A eternidade é sedutora,mas o poder de sentir "Amor" é vida! E esta vida insanguinea que levo,já é morte...
Muitos são aqueles que me pedem a vida,mas que vida posso eu dar se já sou cinzas?
O desejo de ter alguem para partilhar o mundo é grande,forte e egoísta.
Estas noites de "cinza-fúnebre" que assombram e seduzem olhares curiosos,saciam meu ser com sede de vida fresca,mas a vítima preferida,ainda não encontrei.
Alguem que tenha o mesmo sentimento,que tenha sede de infinito...
Tenho a eternidade pra procurar,mas não tenho a certeza de encontrar...
(C.A.P.D.)